Usina de Compostagem de Lixo: Nardi solicita informações à Prefeitura

por admin publicado 08/04/2014 20h28, última modificação 17/11/2017 12h26

Com a entrada em vigor do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), disciplinando a gestão integrada do lixo e atribuindo responsabilidades para o poder público, o setor empresarial e a sociedade, o município precisa se adequar às novas normas. A colocação foi feita pelo presidente da Câmara Municipal, engenheiro Luiz Eduardo Nardi, ao justificar um pedido de informações à Prefeitura sobre a implantação de usina de compostagem e reciclagem de lixo, durante a sessão de segunda-feira (07).

O presidente destacou que “com a nova legislação quanto à destinação de resíduos sólidos, é necessária a adequação dos aterros sanitários às novas normas estabelecidas” e que, “em Marília, o que vem sendo feito é o serviço de transbordo,  que traz um custo considerável ao município”, na faixa de 600 mil reais por mês.

“O requerimento tem a preocupação de chamar a atenção para a questão da destinação e do tratamento dos resíduos sólidos. Nós temos, há alguns anos, um aterro absolutamente acabado”, observou Nardi, informando ter participado de reuniões do Conselho Municipal do Meio Ambiente quando soube de estudos para a solução do problema.

Conforme disse, o requerimento que solicita informações oficiais à Prefeitura, através da Secretaria Municipal do Meio-Ambiente, tem por objetivo informar a população sobre as propostas em análise, “se vai se implantar um novo aterro, qual o formato dele, se terá usina de compostagem e reciclagem, se terá ou não coleta seletiva de lixo etc”.

Finalizando, Nardi ressaltou que “são essas questões que estamos pedindo que nos esclareçam para que possamos prestar contas e estarmos atentos para que isso não se prorrogue por muito tempo, mesmo por que, ainda que haja o transbordo, é necessária a adequação do sistema à nova legislação.  O transbordo que se faz hoje não exime o município de atuar à luz da nova legislação”.