Vereador Cícero cobra agilidade na liberação de óbitos do HC
Com muita frequência, a família dos pacientes que vão a óbito em casa ou têm a morte declarada logo após serem recolhidos ao PS do HC, ficam longas horas no aguardo da liberação dos corpos e atestados de óbito.
Há relatos de demora na magnitude de mais de 12 horas na liberação dos corpos, e de pessoas que não morrem de causas externas ou violentas, que necessariamente devem passar por necropsia, e sim nas mortes inevitáveis e previsíveis. “Se já é difícil enfrentar esse momento, de grande vulnerabilidade familiar, com procedimentos rápidos, imagine enfrenta-los esperando horas para a liberação dos corpos”, apontou Cícero.
O vereador ainda relata um caso que acompanhou: “Um senhor que mora na rua de casa faleceu às 19h30 e até às 9h do dia seguinte o corpo dele não havia sido liberado para o velório por falta de um profissional que assinasse o atestado de óbito”.
Segundo apurou o vereador até pouco tempo havia médicos plantonistas que se dedicavam a esse serviço, que se extinguiu e que num espaço de poucos meses, foi aberto e fechado um Serviço de Verificação de Óbitos na FAMEMA.
O parlamentar aproveita para fazer um questionamento: “Será que isso está acontecendo só com os pobres?”.
Diante deste quadro, Cícero do Ceasa apelou a Famema (Faculdade de Medicina de Marília), DRS 9, Secretaria Municipal da Saúde e Conselho Municipal da Saúde.