Nardi destaca importância da Rede de Reabilitação Lucy Montoro para Marília

Desde sua inauguração, no final de junho, a unidade da Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Marília vem registrando uma evolução no número de atendimentos de pacientes da cidade e da região. Graças aos investimentos de quase 20 milhões de reais pelo governo do Estado, pacientes que antes tinham que aguardar meses por um atendimento especializado agora dispõem de completa estrutura, tanto de recursos humanos como tecnológicos, à disposição.

A colocação foi feita pelo presidente da Câmara Municipal de Marília, engenheiro Luiz Eduardo Nardi, na última sessão ordinária, quando relatou ter visitado o centro de reabilitação. Ele refutou as críticas de que a unidade não estaria funcionando adequadamente: “É preciso verificar o tipo de atendimento que é feito nestas áreas, de traumatologia, reabilitação etc. É quase um médico ou funcionário para cada paciente”, disse.

Com 15 unidades, na Capital e no interior, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro tem como objetivo proporcionar “o melhor e mais avançado tratamento de reabilitação para pacientes com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras”, informa o órgão.  A Rede realiza programas de reabilitação específicos, de acordo com as características de cada paciente, através de equipes multidisciplinares, compostas por profissionais especializados em reabilitação, entre médicos fisiatras, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos e fonoaudiólogos.

Nardi solicitou um levantamento ao diretor do Complexo Hospital de Clínicas-Famema, Dr. Paulo Micheloni, que informou sobre as dificuldades iniciais para que o centro entrasse em operação, como o cumprimento de prazos para realização de processo seletivo, treinamento dos funcionários, contratação de médicos fisiatras, licitação para aquisição de equipamentos etc.

Responsável pelo atendimento de 62 municípios, a Rede Lucy Montoro de Marília já atendeu quase 200 pacientes portadores de deficiências físicas, lesão encefálica adquirida (infantil e adulta), paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, amputações, malformações (membros inferiores e superiores), doenças degenerativas, dor crônica e incapacitante, avaliação e dispensação de órteses e próteses, entre outros.

“Não se trata de nenhuma inauguração de mentirinha. Aquela unidade está funcionando bem e atendendo dezenas de pacientes de Marília e região”, assinalou o presidente da Câmara, destacando os investimentos do governo estadual na área da saúde.