Vereador Amadeu de Brito (PR) renuncia ao cargo

por admin publicado 13/01/2011 14h01, última modificação 17/11/2017 12h20
Protocolou sua renúncia ao cargo ontem na Câmara Municipal

Amadeu de Brito (PR) , que estava correndo o risco de perder o direito de continuar exercendo o mandato de vereador, protocolou sua renúncia ao cargo ontem na Câmara Municipal. Em nota, Brito afirma ser vítima de uma trama política inigualável. De acordo com o seu advogado, Marco Antonio Martins Ramos, com a renúncia o vereador fica apto a participar das eleições de 2016.
“Como o Amadeu apresentou a renúncia em janeiro, em exercício pleno de seu mandato ele já fica habilitado a disputar as eleições. Essa foi uma alternativa que buscamos para que ele saia dessa situação de cabeça erguida”, afirma Ramos.
Brito é acusado de participação de empresa ligada a ele em licitação pública, o que não é permitido. A formalização da certidão de transito em julgado do acórdão, que estava prevista para acontecer em março, o condenaria a perda do direito de continuar exercendo o mandato até o fim de 2012.
Na nota que foi divulgada ontem para a imprensa, o vereador afirma estar sofrendo pressão. Além disso, Brito explica que não quer tumultuar o bom andamento do processo legislativo, nem prejudicar a população. “Nesta data, por liberalidade minha, estou deixando a Edilidade mariliense com a certeza de dever cumprido e ter honrado a todos aqueles que a ela me conduziram”, finaliza.
Agora, a substituição do vereador pode ser definida na Justiça já que a coligação entende que a vaga é do suplente Marcos Custódio e o partido quer que Wladir Buim assuma a cadeira.
Nas eleições municipais de 2008 o Partido da República (PR) e o Partido Social Cristão (PSC) firmaram coligação. A união garantiu duas cadeiras no Legislativo, uma para Brito, candidato do PR e a outra para o vereador Pedro do Gás, do PSC.
Segundo Henrique Berlofa Villaverde, juiz eleitoral substituto, em dezembro o STF decidiu que quem tem direito a vaga deixada é o primeiro suplente do partido, não mais a coligação.
“O juiz é quem vai definir, de acordo com o seu entendimento, quem vai ficar com a vaga no lugar do Amadeu de Brito, mas em outros casos parecidos quem assumiu foi o suplente do partido e não da coligação”, afirma.

 

Fonte: Correio Mariliense