Nardi quer estudos para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos urbanos

por admin publicado 23/09/2014 15h09, última modificação 17/11/2017 12h27

Dando sequência à série de propostas apresentadas em prol do meio-ambiente, o presidente da Câmara Municipal de Marília, engenheiro Luiz Eduardo Nardi, solicita ao prefeito Vinicius Camarinha que determine estudos visando a criação do Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos. Requerimento neste sentido começou a ser discutido na última sessão ordinária (22) e voltará à pauta para ser votado na semana que vem.

Em defesa da matéria, Nardi citou a Resolução nº 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que, em 2.002, estabeleceu as diretrizes para “a gestão de resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais”.

A resolução define as responsabilidades dos geradores e dos transportadores dos resíduos, o gerenciamento interno e externo, a reutilização, a reciclagem, o beneficiamento, o aterro de resíduos, as áreas de destinação de resíduos bem como a classificação de acordo com as características físico-químicas.

Diante do grande volume de reformas e novas construções registradas na cidade, Nardi afirmou que o município, “com seu poder de articulação, através das diversas secretarias, poderá coordenar as ações tratando do gerador de resíduos, que é o cidadão que está fazendo a reforma ou construção, o transportador que são os caçambeiros, definindo as áreas de depósito e os beneficiários que poderão se utilizar dos subprodutos, trazendo benefícios sob os pontos de vista ambiental e econômico”.

O presidente da Câmara observou que a Resolução do CONAMA prevê “o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil como instrumento para implementação da gestão da construção civil a ser elaborado pelos municípios e Distrito Federal”. São considerados resíduos de construções, reformas e demolições: tijolos, blocos cerâmicos, concretos em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiações elétricas etc.

Finalizando, Nardi explicou que “não se trata de responsabilizar o município. Mas, graças à sua capacidade de articulação, contarmos com a gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos visando o desenvolvimento sustentável, aonde a questão ambiental seja contemplada gerando economia aos beneficiários da reutilização dos resíduos da construção civil”.