Audiência da saúde na Câmara de Marília detalha recursos e população esclarece dúvidas
Além do presidente Herval Rosa Seabra, o Legislativo esteve representado pelos vereadores Marcos Rezende (PSD), José Menezes (PSL), Marcos Custódio (PSC), Cícero do Ceasa (PT), Wilson Damasceno (PSDB), José Bassiga Goda (PHS) e Mário Coraíni Júnior (PTB). Todos fizeram observações, apresentaram questionamentos, bem como sugestões para o enfrentamento da epidemia de dengue e prevenção para novos casos.
O secretário Takano informou que as ações de combate à dengue no município de Marília estão descritas no plano de contingência, conforme determina a Diretoria Regional de Saúde (DRS). Destacou que são realizadas semanalmente 25 mil visitas domiciliares e que de 70% a 80% dos focos do criadouro do Aedes aegypti estão dentro das residências.
No 3º quadrimestre do ano passado, o município de Marília investiu em saúde mais de R$ 85 milhões em recursos próprios, o que correspondeu a mais de 26% do orçamento do período. Pela legislação, o mínimo a ser aplicado em saúde equivale a 15% da receita municipal. A União investiu em Marília mais de R$ 68 milhões (43,96%) e o Estado apenas R$ 1.418.757,46 (0,91%). “As explanações que foram colocadas aqui pelo secretário da Saúde, Luiz Takano, demonstraram o tamanho do investimento que está sendo feito na área da saúde, principalmente neste último quadrimestre os números comprovam que Marília investe quase o dobro do percentual obrigatório”, analisou o vereador Herval Rosa Seabra.
Todas as questões apresentadas pelo público e pela imprensa foram respondidas pelos representantes da Secretaria Municipal da Saúde. A audiência foi transmitida ao vivo e integral pela TV Câmara. “O problema da dengue não afeta só Marília, mas o Brasil inteiro. A região do Oeste paulista, de um modo geral, todas as cidades vivem situações igual ou pior do que Marília. Então observamos que é algo pontual, mas que o município não ficou de braços cruzados e está com todas as ações possíveis na rua e tomando as atitudes para controlar esta epidemia. Segundo os técnicos, a tendência é diminuir os casos e vitimar menos pessoas”, concluiu Seabra.