Nardi pede estudo técnico sobre transporte coletivo urbano

por admin publicado 26/08/2014 15h08, última modificação 17/11/2017 12h27

Com o objetivo de mapear a situação do transporte coletivo urbano na cidade, através da realização de um amplo levantamento envolvendo os itinerários, horários dos ônibus, volume de passageiros transportados etc, o presidente da Câmara Municipal de Marília, engenheiro Luiz Eduardo Nardi, solicita à Prefeitura que estude a possibilidade de contratar uma empresa especializada.

Requerimento neste sentido foi aprovado, por unanimidade, na última sessão camarária, após o presidente ter usado a tribuna para relatar reclamações recebidas de usuários. Ele exemplificou a situação da professora Andréia Brabo Meneguelli que utiliza as linhas da Vila Nova e Vila São Paulo. A professora denunciou a retirada de ônibus e a longa espera nos pontos. Por sua vez, a empresa concessionária justificou que aquelas linhas registram pouca demanda.

“Para sabermos o que está acontecendo, uma empresa especializada poderá realizar a pesquisa com isenção, mapeando todas as áreas cobertas”, destacou Nardi. Ele observou que “essa Casa tem, reiteradas vezes, através de requerimentos e até mesmo projetos, tratado de questões que dizem respeito ao transporte, como o passe para os atiradores do Tiro de Guerra e do pessoal do GAOC, de questões referentes ao Terminal Rodoviário, entre outras”.

O presidente da Câmara ressaltou que “Marília precisa, independentemente deste contrato que temos aí, rever toda a distribuição, todo o planejamento das linhas e de seus cruzamentos. Isso se faz através de empresas especializadas. São aquelas pesquisas de origem-destino que podem ser feitas quando o passageiro está no ônibus ou no próprio domicilio”.

No entanto, observou Nardi, “é necessário que isso seja feito pelo município, por iniciativa do município, através de empresa especializada, porque nós teremos aí uma situação mais clara da demanda, da procura e de onde há mais necessidade”. Citando o caso da professora, ele contou que procurou os responsáveis: “Tive o cuidado de ir na empresa e colocar a situação e ficaram de estudar. Mas, os dados que a empresa dispõe mostram, segundo me foi informado, que naquele horário a demanda não exigiria, eventualmente, um número maior de horário e de ônibus”.

Dessa forma, continuou: “Agora, para a empresa dizer isso é simples. Eu gostaria que isso fosse fruto de uma pesquisa feita com cuidado que determinasse exatamente, com alguma margem de segurança, essa demanda, o destino de cada passageiro, o número de passageiros, o remanejamento de linhas, de locais, de trajetos que permitiriam que nós minimizássemos essa questão”.

Por último, Nardi comentou que um amplo estudo obtendo-se a radiografia do transporte coletivo poderá determinar mudanças com a implantação da integração fora do Terminal Rodoviário, em cruzamentos pré-determinados, além de embasar a Prefeitura na hora de analisar futuros pedidos de reajustes de tarifa.