Daem: Nardi defende atenção especial às famílias de baixa renda

por admin publicado 27/05/2014 16h32, última modificação 17/11/2017 12h26
O presidente da Câmara Municipal e ex-presidente do DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília), engenheiro Luiz Eduardo Nardi, apresentou requerimento, na última sessão ordinária, sobre a necessidade da autarquia disponibilizar servidores para acompanharem as famílias de baixa renda que estejam inadimplentes e com risco eminente de suspensão no fornecimento de água.

Em defesa de sua propositura, que foi aprovada por unanimidade, ele explicou que, em 2012, foi criado um cargo de assistente social no DAEM que deverá ser preenchido através de concurso público. Enquanto isso não acontece, Nardi sugeriu que servidores da autarquia, com conhecimento na área, possam prestar um atendimento diferenciado às famílias carentes antes do corte no fornecimento de água por falta de pagamento.

Lembrando o período em que presidiu o DAEM, o presidente da Câmara revelou que havia duas servidoras a quem solicitava que visitassem as famílias que apresentavam vários meses de inadimplência para verificarem a situação. “Depois dessas visitas, fazia-se uma espécie de relatório informal”, acrescentou, destacando que foram detectados inúmeros casos de famílias desamparadas, com um grande número de crianças, “vivendo em uma situação que não permitia que pagassem”.

Nardi ressalvou que existe uma regulamentação que normatiza o corte no fornecimento de água por falta de pagamento. Entretanto, ponderou, “naqueles casos, de nada adiantaria cortar a água porque a conta não seria paga. Por vezes, a casa é alugada e quem responde pelo débito é o proprietário. Então, tomávamos esse cuidado e se não resolvemos 10 por cento dos casos, acho que conseguimos contornar e deixar de penalizar mais ainda uma família que estava em uma situação extremamente difícil e não resultaria, objetivamente, em recuperar a receita”.

Finalizando, Nardi explicou que seu requerimento solicitava que “primeiro, se faça um concurso público para preencher o cargo de assistente social. E, em segundo lugar, enquanto não se faz o concurso, que sem prejuízo da atividade de certas pessoas que são assistentes sociais que estão lá, ocupando cargos de auxiliar de escrita, que possam retomar o trabalho de atender de perto as famílias carentes”. Ele fez questão de frisar que “esse servidores não receberão nenhum tipo de gratificação e isso teria um caráter transitório, recomendando-se a contratação de uma assistente social para lidar com essas e outras situações”.