Após conquista de CNPJ, associação Conviver realiza visita institucional a Marcos Rezende

por Ramon publicado 23/01/2020 17h30, última modificação 23/01/2020 17h30
Presidente da Câmara Municipal de Marília recebeu no gabinete da presidência diretoria da entidade que vai auxiliar as crianças autistas

Formada por voluntários e equipe multiprofissional, a associação Conviver, de apoio e incentivo à criança autista, conquistou quarta-feira, dia 22, o registro de CNPJ e na oportunidade realizou visita institucional ao presidente do Poder Legislativo de Marília, vereador Marcos Rezende (PSD). A diretoria composta pelo presidente Bruno Francisco, vice-presidente Luciane Cordeiro, tesoureira Josiani Facchini e vice tesoureira Mary Helen Rodrigues Santos. “Temos como objetivo oferecer mediações multidisciplinares estruturadas e com metodologias sistematizadas para que venham contribuir para o desenvolvimento global e singularidades da criança com o transtorno do espectro autista, conhecido pela sigla TEA”, explicou o presidente da entidade, Bruno Francisco.

Atualmente a sede da entidade é localizada na avenida República, n.º 759, no bairro Jardim Marília. “Contamos com o apoio de uma psicóloga, uma pedagoga, um fisioterapeuta e dois estudantes do curso superior em Pedagogia para os atendimentos especializados”, observou o presidente da Conviver.

O presidente da Câmara, vereador Marcos Rezende (PSD), destacou o valoroso passo da entidade, que acabou de obter o CNPJ, e a iniciativa dos voluntários e profissionais envolvidos em oferecer mais oportunidades para atendimento terapêutico e pedagógico às crianças autistas de Marília. “A entidade e os voluntários podem contar com o nosso apoio e auxílio”, disse. Marcos Rezende ressaltou que será o interlocutor da Conviver com o Poder Público, seja entre a Prefeitura Municipal de Marília ou governo do Estado de São Paulo, através do ex-deputado federal e hoje presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo, a Jucesp, Walter Ihoshi (PSD).

De acordo com as informações de Bruno Francisco, presidente da Conviver, a metodologia de trabalho é amparada em análise de comportamento aplicada, consistindo numa abordagem terapêutica para a promoção de habilidades que capacitem com o foco na funcionalidade. “Este método é conhecido pela sigla ABA – Applied Behavior Analisys – e é largamente difundido ao redor do mundo, sendo inclusive recomendado como a intervenção ideal pela American Psychological Association em casos de desenvolvimento atípico”, concluiu o presidente da Conviver.

Bruno Francisco ponderou que um dos motivos que levou os voluntários a se unirem através da associação foi a grande demanda reprimida de crianças autistas que precisam de atendimento e amparo. “Atualmente temos mais de 150 crianças com laudo aguardando atendimento”, frisou.