CPI da Carne ouve técnicas da Vigilância Sanitária que estiveram na Cozinha Piloto

A CPI da Carne ouviu na quinta-feira, dia 10, duas servidoras municipais que trabalham na Vigilância Sanitária e estiveram na Cozinha Piloto para constatar as condições das 7 toneladas de músculo bovino armazenadas dentro da câmara fria.

Os vereadores Luiz Eduardo Nardi (PR), que preside a comissão, Maurício Roberto (PP), relator, e Danilo da Saúde (PSB), terceiro membro, apresentaram diversas perguntas e questionamentos para as servidoras Sandra Pavelqueires, chefe da divisão de Vigilância Sanitária das Tecnologias de Alimentos, e Marília Pachione Sampaio Pelli, chefe da Divisão de Vigilância Sanitária das Tecnologias Hospitalares. Apenas Sandra Pavelqueires sentou na bancada com os vereadores, mas a servidoras Marília, que estava na sala Nasib Cury, auxiliou nas respostas e fornecimento de informações complementares ao relatório de janeiro. Este relatório considerou a carne encontrada na Divisão de Alimentos imprópria para o consumo e, portanto, recomendou o descarte. Ao final da oitiva, as servidoras não conversaram com a imprensa, mas esclareceram que eventuais entrevistas deveriam ser solicitadas por intermédio da Diretoria de Divulgação e Comunicação da Prefeitura Municipal de Marília.

Os integrantes da CPI requisitaram as imagens que estão contidas no relatório da Vigilância Sanitária. As técnicas relataram que os alimentos congelados estavam acomodados numa quantidade superior à capacidade da câmara fria e que havia peças congeladas depositadas no chão da câmara. Outro ponto que chamou a atenção durante a inspeção foi o odor anormal e fétido. Novas oitivas deverão ser programadas para as próximas semanas. Segundo informaram os vereadores, os próximos servidores a serem chamados serão os que trabalham na Divisão de Alimentos.

Confira a matéria da TV Câmara: