Presidente Damasceno defende organização na Zona Azul e sugere contratação de temporários

por Ramon publicado 17/12/2018 17h32, última modificação 17/12/2018 17h32
Delegado Damasceno compreende que motoristas e população não podem ser afetados pela dificuldade em encontrar cartelas à venda
Presidente Damasceno defende organização na Zona Azul e sugere contratação de temporários

Delegado Damasceno propõe solução para transtornos da Zona Azul

O assunto inclusive foi destaque no telejornal da TV TEM nesta segunda-feira, dia 17, e o presidente da Câmara Municipal de Marília, Delegado Wilson Damasceno (PSDB), demonstrou grande preocupação. “A Emdurb precisa proceder de forma organizada a operação da Zona Azul em nossa cidade, exatamente para que os motoristas e população não sejam prejudicados com multas. Isso porque os frequentadores do comércio de Marília estão relatando que encontram dificuldade para comprar a cartela”, contextualizou o presidente do Legislativo. Quem se dirige para o centro de carro e pretende estacionar nas vagas consideradas da Zona Azul não acha pontos de venda de cartela. E, sem a cartela, o veículo estacionado leva multa. Esta realidade denunciada pelo presidente da Câmara de Marília serviu de base para uma ampla reportagem no jornalístico da TV TEM, levado ao ar ao meio-dia desta segunda-feira, dia 17. Na matéria, feita pelo repórter Guilherme Lopes, consumidores e moradores de Marília relataram a dificuldade em adquirir a cartela para usufruir as vagas da Zona Azul.

“Não podemos deixar que esta condição gere conflitos, problemas e a famigerada indústria da multa, pois os frequentadores do comércio não podem ser sacrificados desta forma. Do mesmo modo, os comerciantes estarão perdendo a frequência de clientes e sofrendo queda nas vendas”, contextualizou o presidente da Câmara. Delegado Damasceno ressaltou que nesta época do ano, com a proximidade do Natal, o comércio tem seu movimento aquecido e a Zona Azul precisa ser gerenciada regularmente, sem transtornos provocados pela Emdurb.

Uma alternativa para a solução, segundo o Delegado Damasceno, seria a contratação temporária dos antigos ex-funcionários da Legião Mirim, que operavam a venda de cartelas. “Estou sugerindo a contratação temporária dos legionários que vinham trabalhando com a venda de cartelas e esta contratação temporária poderia prevalecer até a finalização da licitação para a implementação da Zona Azul digital”, considerou. Pela avaliação do presidente da Câmara, um período de seis meses seria suficiente para a conclusão do procedimento licitatório e, neste período, as vendas poderiam ser feitas pelos temporários, evitando os transtornos relatados até agora.