Vereador Danilo da Saúde alerta para risco de epidemia de dengue

por Ramon publicado 04/02/2019 15h03, última modificação 04/02/2019 15h03
“A circulação de novo sorotipo da doença preocupa bastante e traz novamente o risco de epidemia. Bauru já passa por situação de calamidade e número de casos da doença começam a aumentar em Marília", analisa o parlamentar municipal
Vereador Danilo da Saúde alerta para risco de epidemia de dengue

“As equipes da Saúde estão em alerta e a população precisa colaborar", observou o vereador Danilo da Saúde

Após a divulgação de 10 novos casos de dengue confirmados na última semana, o vereador Danilo da Saúde (PSB), manifestou preocupação com o risco de nova epidemia e faz alerta à população e às autoridades. “A circulação de novo sorotipo da doença preocupa bastante e traz novamente o risco de epidemia. Bauru já passa por situação de calamidade e número de casos da doença começam a aumentar em Marília, todos precisam colaborar para a prevenção e combate à dengue”, disse o vereador Danilo da Saúde, que também é servidor público da Saúde.

O novo sorotipo que o vereador Danilo se refere é o tipo 2, que teve último registro de circulação na cidade em 2010. A grande epidemia que atingiu o Estado de São Paulo em 2015 predominou o tipo 1 e em alguns locais o tipo 3. “O organismo em contato com o vírus fica imune aquele sorotipo da doença, portanto isso indica que a população mariliense está vulnerável ao sorotipo 2. Esse fator somado ao aumento da infestação do pernilongo transmissor da doença, traz sérios riscos de nova epidemia”, informou o vereador Danilo da Saúde.

Conforme divulgado pelo setor técnico da Saúde, a melhor forma de combate é a prevenção, evitando e eliminando criadouros do mosquito transmissor da doença. “As equipes da Saúde estão em alerta e a população precisa colaborar, mas existem ações intersetoriais deficientes que influenciam diretamente no controle. A coleta irregular do lixo, despejos em locais inadequados, mato alto e sujeira nos bairros, falta de ecopontos e da coleta seletiva, além da falta de água que faz com que a população armazene água em recipientes, podem servir de criadouros do mosquito e elevar a infestação e consequentemente o números de casos da doença,” concluiu o vereador Danilo da Saúde.