Vereador Danilo da Saúde apoia associações de mães na luta pela Cannabis Medicinal

por Ramon publicado 03/12/2019 11h26, última modificação 03/12/2019 11h26
Segundo-vice-presidente do Poder Legislativo de Marília, Danilo Bigeschi, prestou homenagem aos palestrantes de seminário

Realizado em Marília em 23 de novembro, no anfiteatro da reitoria da Unimar (Universidade de Marília), o 1º Seminário de Cannabis Medicinal do Centro Oeste Paulista promoveu o acesso a informações e a experiências sobre o uso da cannabis medicinal. A programação contou com palestras e debates com profissionais renomados das Ciências Médicas e do Direito. O vereador Danilo da Saúde (PSB), segundo-vice-presidente do Poder Legislativo, participou do evento e apoia as entidades que lutam pelo uso da cannabis medicinal para tratamento de saúde. “A Associação de mães Anjos Guerreiros e Associação Canábica Maleli em Defesa da Vida realizam trabalho excepcional de apoio às famílias com portadores de doenças graves, auxiliando no acesso a profissionais especializados e no tratamento com a cannabis medicinal. Parabenizo a todos pela realização do seminário, que ampliou o debate e apresentou novas experiências que serão de grande auxílio a essas famílias”, destacou Danilo da Saúde.

O seminário regional teve a promoção da Escola de Defensoria Pública do Estado de São Paulo [Edepe], Associação Canábica Maléli e Associação Anjos Guerreiros, com apoio da Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis (SBEC), Faculdade de Medicina de Marília (Famema), Hospital de Clínicas de Marília, Universidade de Marilia (Unimar) e Federação Brasileira de Epilepsia (Epibrasil). “Tivemos a participação de diversas autoridades que atuam no cenário nacional em pesquisas científicas e na defesa do acesso legal do tratamento médico com a cannabis medicinal. As evidências científicas e os resultados apresentados no tratamento de pacientes com epilepsia ou síndromes causadoras de convulsões, doenças degenerativas como o Mal de Parkinson, no autismo, transtornos de déficit de atenção, e até mesmo alguns tipos de câncer, são excepcionais. Esses pacientes não podem, em hipótese alguma, serem privados do acesso ao tratamento”, salientou.

O evento, que teve como foco as questões relacionadas ao tratamento médico com a cannabis medicinal e dificuldades da legislação vigente, também abordou questões éticas e dos Direitos Fundamentais do ser humano. Presenças nos debates de juristas e membros do Tribunal de Justiça e da Defensoria Pública.  “Precisamos tratar esse assunto com seriedade e com muita responsabilidade, sem preconceitos ou ideologias. Somente quem conheceu o drama vivido por essas mães e suas crianças, e os resultados obtidos com o uso da cannabis, sabe da urgência em garantimos esse direito fundamental do acesso ao tratamento. Crianças que chegavam a ter mais de 50 convulsões em um único dia, vivendo grande parte de suas vidas dentro dos hospitais, sem melhoras com os tratamentos convencionais. Com o uso da cannabis medicinal, não tiveram mais nenhuma convulsão, apresentaram melhoras na saúde, no desenvolvimento cognitivo, escolar e social, e passaram a ter uma vida normal”, concluiu.