Aprovado projeto da vereadora Professora Daniela que cria data para conscientização sobre climatério
Vice-presidente da Câmara destaca que ainda persiste a falta de conhecimento sobre o climatério e é preciso a conscientização (Foto: Will Rocha)
A vice-presidente da Câmara de Marília, Professora Daniela (PL), é autora do Projeto de Lei 219/2025 que foi aprovado por unanimidade pelos vereadores na 39ª sessão ordinária do ano, realizada no último dia 24 de novembro. A proposta altera a Lei 7.217/2010, que trata das datas comemorativas e eventos do município, e inclui o “Dia de Atenção à Saúde da Mulher durante o Climatério”, que deve ser lembrado em 18 de outubro.
A autora comenta que a proposta vai além de criar uma data no calendário municipal, abre um espaço para disseminação de informações, para o diálogo e acolhimento de mulheres que estão no período de transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva. “Trago com o coração aberto este importante Projeto de Lei. Como mulher e alguém que também vive os desafios do climatério, sei o quanto esse período mexe com o nosso corpo, com as emoções e, muitas vezes, com a autoestima”.
Professora Daniela aponta que ainda persiste uma lacuna de conhecimento sobre o climatério, por isso é fundamental que o assunto seja amplamente debatido e que se promova a conscientização para que as mulheres recebam o apoio adequado. “O climatério é uma travessia intensa. Não é apenas uma mudança hormonal, mas de vida. São ondas de calor que tiram nosso sono, alterações de humor que muitas vezes não controlamos, inseguranças, ansiedade e, ao mesmo tempo, um convite para olharmos para nós com mais cuidado, mais acolhimento e mais verdade. Muitas mulheres passam por tudo isso em silêncio”.
A vice-presidente do Legislativo ressalta que, com a inclusão da data no calendário do município, devem ser realizadas palestras e rodas de conversa, produzidos materiais educativos e criados grupos de apoio, além de ser disponibilizada orientação sobre saúde, prevenção e bem-estar. “Queremos que cada mulher se sinta vista, respeitada e amparada. Que famílias, profissionais e toda a sociedade entendam o que vivemos e sejam parte dessa rede de cuidado”, conclui.
