Câmara lamenta morte do bispo emérito Dom Osvaldo Giuntini e destaca trabalho pastoral

por Thais Helena Iatecola publicado 01/12/2025 16h50, última modificação 01/12/2025 16h53
Câmara lamenta morte do bispo emérito Dom Osvaldo Giuntini e destaca trabalho pastoral

Bispo emérito faleceu nesta segunda, dia 1º, aos 89 anos; Câmara lamenta profundamente perda de Dom Osvaldo Giuntini (Fotos: Diocese de Marília)

Marília perdeu nesta segunda-feira, dia 1º de dezembro, o bispo emérito Dom Osvaldo Giuntini. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HBU (Hospital Beneficente Universitário) desde 13 de novembro. O falecimento foi informado pela Diocese de Marília no início da tarde, por meio de nota à imprensa do departamento diocesano de comunicação. Dom Osvaldo tinha 89 anos.

“Confiante na Ressureição do Nosso Senhor, a Diocese de Marília comunica, com pesar, o falecimento de Dom Osvaldo Giuntini no leito hospitalar. Elevemos preces aos céus pelo seu descanso eterno e o conforto de toda Diocese, de seus familiares e amigos”, diz a nota.

Ainda conforme o documento, o funeral ocorrerá na Catedral Basílica de São Bento Abade, em Marília, com previsão para o início da noite desta segunda-feira. Mais detalhes devem ser acompanhados pelos canais oficiais da Diocese de Marília.

A Câmara de Marília lamenta a morte do bispo emérito e destaca o grande trabalho pastoral realizado junto às comunidades. “Um bispo que sempre teve um olhar atento àqueles que mais precisavam e que guiou e protegeu os fiéis, desenvolvendo um grande trabalho evangelizador e de fortalecimento da fé. A Câmara lamenta profundamente o seu falecimento e se solidariza com familiares, amigos e toda a comunidade católica de Marília e região”, destaca Danilo da Saúde, presidente do Legislativo mariliense.

Dom Osvaldo recebeu pela Câmara o título de Cidadão Mariliense e a Medalha de Mérito Cívico "Marília de Dirceu". A prefeitura decretou luto oficial em Marília em razão do falecimento do bispo emérito.

MINISTÉRIO /Dom Osvaldo Giuntini nasceu em São Paulo, em 24 de outubro de 1936. Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 8 de dezembro de 1963. Exerceu o ministério na Capital, Salto e Itu. Após a criação da Diocese de Jundiaí, foi nomeado pároco da Catedral de Nossa Senhora do Desterro, chanceler do bispado e, posteriormente, Vigário Geral da diocese.

Em 1975, o Papa Paulo VI concedeu-lhe o título de Monsenhor e sete anos depois recebeu a nomeação de bispo auxiliar. Dom Osvaldo chegou a Marília como bispo auxiliar do bispo diocesano Dom Frei Daniel Tomasella, e assumiu as visitas pastorais e a coordenação da pastoral diocesana. Permaneceu por cinco anos nestas funções, mas, em 1987, a pedido de Dom Frei Daniel, foi nomeado bispo coadjutor, com direito à sucessão. Cinco anos depois, em decorrência da renúncia do bispo diocesano, tomou posse como bispo da Diocese de Marília, em 9 de dezembro de 1992. Permaneceu até 8 de maio de 2013, quando o então Papa Francisco aceitou a renúncia, passando a ser o bispo emérito. Em seu lugar, assumiu como bispo diocesano Luiz Antonio Cipolini.