Damasceno pede instalação de Centro de Treinamento Paralímpico Regional em Marília

O vereador Delegado Wilson Damasceno (PL) teve requerimento aprovado na última sessão ordinária da Câmara, realizada no dia 1º de setembro, em que solicita ao prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) e ao governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estudos para a implantação de um Centro de Treinamento Paralímpico Regional em Marília.

O pedido é encaminhado também às secretarias municipais da Educação, Saúde, Assistência Social e Cidadania e Esportes e à Procuradoria Jurídica, incluindo nas interlocuções a AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos) e o Comitê Paralímpico Brasileiro.

A sugestão do vereador é implantar o Centro de Treinamento Paralímpico Regional no prédio da antiga ADPM (Associação Desportiva da Polícia Militar), hoje ocupado pela AMEI. O modelo indicado é o espaço localizado no Parque Fontes do Ipiranga, na zona Sul da Capital. “Na área da ADPM já estão em prática treinos e atividades de diversas modalidades paralímpicas e desde 2021 há interesse da AMEI na implantação de um Centro Paralímpico Regional em Marília, abrangendo as cidades de Assis, Ourinhos e Tupã. O projeto contemplaria as diversas instalações esportivas de modalidades paraolímpicas como atletismo, basquete em cadeira de rodas, badminton, bocha, natação, futebol de cegos, tênis de mesa, vôlei sentado, entre outras”, destaca o vereador no requerimento.

Damasceno ressalta que a AMEI é referência na formação de atletas paralímpicos, como os medalhistas Daniel Martins, Alana Maldonado, Rebeca Silva, Gustavo Dias, Anderson Ricardo, Jenifer Azevedo, Sabrina Linares e Beatriz Santos, e que já tem investido em melhorias, como reformas, no prédio da antiga ADPM.  “Este Centro de Treinamento Regional fortalecerá a AMEI e o Comitê Paralímpico Brasileiro em sua missão de desenvolver ações que possam posicionar o país entre as maiores potências paralímpicas do mundo. No país, infelizmente, muitas cidades ainda negligenciam a acessibilidade e a dignidade aos atletas com deficiência, que muitas vezes são obrigados a ‘emprestar’ espaços que não são adequados para os treinamentos. Com a implantação deste Centro, Marília se destacará ainda mais como exemplo positivo, pela excelência do trabalho realizado na AMEI. A cidade criará um ambiente esportivo pensado para atender às necessidades dessas pessoas e a AMEI caminha para se tornar um verdadeiro modelo para o Brasil”, conclui.