Fabiana Camarinha destaca apoio psicológico para famílias com crianças portadoras de doenças raras

por Thais Helena Iatecola publicado 08/09/2025 15h30, última modificação 08/09/2025 15h47
Fabiana Camarinha destaca apoio psicológico para famílias com crianças portadoras de doenças raras

Vereadora Fabiana Camarinha no Plenário da Câmara; parlamentar destaca importância de apoio psicológico para famílias de pacientes (Foto: Will Rocha)

A vereadora Fabiana Camarinha (Podemos) participou da audiência pública que discutiu sobre a implementação de políticas públicas para o tratamento de doenças raras no município. Parlamentar destacou a importância do apoio psicológico para as famílias dos pacientes.

As explanações na Câmara foram acompanhadas pelo presidente da Câmara, vereador Danilo da Saúde (PSDB) - autor do requerimento que solicitou a audiência -, secretária municipal da Saúde, Paloma Libanio, superintendente do HBU (Hospital Beneficente Unimar), Márcia Mesquita Serva Reis, e o médico e coordenador do Projeto “Amor de Criança”, Francisco Agostinho Junior, entre outras autoridades da área da Saúde, Poder Judiciário, Instituto Amor e Carinho, de Campinas, e familiares de crianças acometidas por patologias raras.

Segundo Fabiana Camarinha, sem o credenciamento do SUS (Sistema Único de Saúde) para o tratamento de doenças raras em Marília, o único suporte que as famílias têm tido é o Projeto “Amor de Criança”, com o apoio do HBU. “São doenças crônicas que geram acometimento neurológico grave e que necessitam de acompanhamento de diversos especialistas. A Associação de Atendimento aos Deficientes Físicos [AADEF], por exemplo, atende voluntariamente, de segunda a sexta-feira, com psicólogos, as mães de crianças com essas patologias. A entidade está localizada na rua Amazonas, 527, e acolhe pessoas com todos os tipos de deficiência, como mental, intelectual, auditiva, física, múltipla e visual. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone [14] 99714-5594”, informa a vereadora.

Conforme o pediatra Francisco Agostinho Junior, o diagnóstico infelizmente é difícil e caro e o impacto que isso gera nas crianças e nas famílias é muito grande. “Nosso desejo com audiência pública é aproximar autoridades, especialistas e associações para juntos entendermos o que pode ser feito em benefício desse grupo de pacientes, que às vezes não é tão pequeno quanto se pensa e necessita de tratamentos de alto custo, tendo que recorrer à Justiça para terem acesso. Este é mais um passo para tornar Marília referência neste assunto para o Estado e Brasil”, complementa.