Vereador Delegado Wilson Damasceno pede instalação de Clínica Pública Regional para dependentes químicos

por Thais Helena Iatecola publicado 17/09/2025 11h35, última modificação 17/09/2025 11h35
Vereador Delegado Wilson Damasceno pede instalação de Clínica Pública Regional para dependentes químicos

Vereador Delegado Wilson Damasceno na tribuna; ele apresenta pedido para Clínica Pública Regional para tratamento da dependência (Foto: Will Rocha)

O vereador Delegado Wilson Damasceno (PL) teve requerimento aprovado na última sessão ordinária em que pede ao prefeito em exercício, Rogério Alexandre da Graça, o Rogerinho (PP), e à secretária municipal da Saúde, doutora Paloma Libanio, um esforço conjunto para sensibilizar o Estado e o Ministério da Saúde para viabilizar a instalação de uma Clínica Pública Regional para dependentes químicos nos moldes estabelecidos pela Portaria nº 130, de 26 de janeiro de 2012. Essa portaria redefiniu o Caps-AD 3 (Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e outras Drogas/24 horas) e seus respectivos incentivos financeiros.

No requerimento, Damasceno aponta preocupação com o crescente número de dependentes de álcool e outras drogas, já que a dependência gera prejuízos à pessoa e sua família e aumenta o ciclo de violência e a criminalidade. Ele destacou o trabalho que vem sendo realizado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a redução destes índices e o esforço do prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) para que Marília obtenha recursos para concretizar a oferta de equipamentos públicos de atenção à saúde e recuperação de dependentes químicos.

“Há uma necessidade urgente de se promover a recuperação de dependentes de álcool e outras drogas, sobretudo adolescentes. Em Marília, já existe um Ambulatório Regional, sob gestão estadual do HC-Famema, que pode pleitear recursos para a qualificação de Caps-AD 3 Regional, conforme pactuações firmadas previamente”, destaca. O parlamentar aponta ainda que “diante da realidade de alta demanda, a gestão da saúde mental da Secretaria Municipal da Saúde, mesmo com a instalação de um  Caps AD-3 na zona Sul, certamente necessitará ser contemplada com a inclusão de uma outra unidade do tipo, caso seja autorizada a oferta do serviço 24 horas para âmbito regional pelo Estado, mediante gestão do HC-Famema, mantendo-se, portanto, a parceria com Marília e os outros municípios, que por decorrência do porte populacional continuarão sendo assistidos neste equipamento de saúde”.

Damasceno ressalta que, mesmo sendo atendido o pedido, o cenário atual só irá se reverter com um projeto padrão de investimentos, consolidado no entendimento entre as Comissões Intergestores (Bipartite/Tripartite) da Saúde e da Assistência Social. “É preciso convergir resoluções e portarias para uma gestão híbrida que otimize os recursos financeiros, competências, habilidades e atribuições de cada profissional envolvido, uma vez que o tratamento da dependência do álcool e outras drogas é prevenção da violência e criminalidade”.